sábado, 14 de junho de 2008

FORMA DE TRAUMAS.

Escrita em 19/04/2008

Ao ver um vídeo de Psicoterapias Corporais, produzido por Luiz Fernando Sarmento, onde vários terapeutas entre eles as dos psicólogos Ralph Viana e Eugenio Marer contam as suas experiências e suas idéias sobre diversos assuntos, me inspirei em escrever este artigo, colocando a opiniões de alguns destes terapeutas, mais com o meu ponto de vista.
Deixamos para trais a forma natural de ser, de viver, estamos nos distanciando cada vez mais da natureza e do modo simples de viver. Tudo isso esta acontecendo e nem nos damos conta deste fato, em função desta vida agitada em que todos nos vivemos. Não paramos para ouvir o que diz o nosso interior, estamos caminhando seguindo as normas ditadas pela sociedade em que vivemos.
Educamos e damos exemplo a nossas crianças tendo como ênfase o lado material e externo, não levamos em consideração o que diz o nosso interior, nossa real vontade (não é desejo) e a dos nossos filhos. Deixamos de lado também a nossa essência que é a espiritualidade, não estou falando de religiosidade, são duas coisas diferentes, apesar de reconhecer que a religiosidade tem sua importância.
Nossa alimentação, nosso estilo de vida, nossos ideais estão sendo ditados pelos apelos da mídia e conceito da sociedade. Isso esta se perpetuando de pai para filho, de geração a geração e cada vez fica mais difícil das pessoas enxergarem outra maneira de viver. Só aquelas pessoas com um entendimento mais elevado da vida conseguem enxergar outro caminho e com coragem tomam outro rumo, procurando a sua felicidade ditada por sua vontade interior, esquecendo os apelos do externo.
Vamos analisar alguns aspectos traumáticos de nossas vidas, desde a nossa gestação que influenciam na formação da nossa personalidade, em nosso modo de ser e que nos distanciam da nossa essência, de nos mesmos, de nossas vontades mais íntimas e da natureza.
“Os pais deveriam fazer um bom curso de como ser pais ante de pensarem em ter ou criar um bebe, uma criança। O mais importante é em primeiro lugar educar corretamente os pais, depois com os pais preparados, os filhos serão bem educados.”

Definição de Trauma = Desagradável experiência emocional de tal intensidade que deixa uma marca duradoura na mente do individuo. Os psiquiatras acreditam que as experiências traumáticas ocorridas na infância levam às vezes, à manifestação de sintomas neuróticos posteriores. Experiências emocionais ocorrem na infância de qualquer pessoa e, certamente, produzem efeitos na personalidade adulta. O estudo desses traumas ocorridos na infância desempenha importante papel no tratamento psiquiátrico que se dispensa às pessoas emocionalmente doentes.
Medicina. Perturbações causadas por uma lesão física.

Da concepção a Gestação
Desde à hora do acasalamento ao primeiro dia de gestação temos que tomar cuidados com feto, ele interage com a mãe e com o meio mesmo neste período inicial de formação.
Como foi feito este ato sexual, quais os sentimentos dos pais nesta hora do acasalamento, o que a mãe sente, suas emoções boas ou ruins, tudo é captado pelo feto. As emoções conturbadas vividas pela mãe e no meio em que ela esta, causam traumas no feto que vão ficar registrado por toda sua vida e cria alterações comportamentais sem que não se saiba a causa aparente, mais ela esta registrada em seu inconsciente e ali ficara.
Temos que tratar o feto como se ele fosse uma criança na nossa presença, ter cuidado com as palavras, os sentimentos, as emoções e os atos, para que o feto não sofra. Esta tarefa esta mais intimamente ligada à mãe que deve se preparar para não traumatizar seu bebe. Lembre-se a consciência do feto esta no seu colo e não na sua barriga, distante de tudo e de todos como se pensa.
No livro ‘A chave do inconsciente’ da psicóloga Renata Juste é relatado de modo científico, através de várias pesquisas e atendimentos em consultório, as conseqüências destes traumas relatados acima.
Para o leitor tomar conhecimento de alguns destes casos vamos contar alguns deles.
‘Um paciente tinha uma enorme infelicidade de viver, nada a fazia feliz, não queria viver. Com uma regressão consciente descobriu-se que no ato da concepção o pai acasalou com a mãe a força, estava bêbado, ao saber da gravidez a mãe e o pai não queriam a criança, ela tentou o aborto e não conseguiu. O resultado deste trauma foi à falta de vontade de viver. O paciente com conhecimento do fato, e o tratamento fico bom’.

“O paciente tinha uma enorme dificuldade em relacionamento principalmente com os pais, teve um parto difícil, o cordão umbilical estava estrangulando o feto. Descobriu-se que as brigas a discussões entre os pais eram freqüentes e eles não queriam ter a criança no momento, achavam que era cedo. A mãe de certa forma rejeitava a criança, não dava a atenção devida. O fato de o cordão umbilical tentar estrangula o feto foi proposital, feito pelo próprio feto, ele não queria viver nesta situação, estava com muito medo do que viria pela frente.”

“No Instituto Rashauh a terapeuta Vera Calver, também tem inúmeros relatos de traumas que prejudicam a vida das pessoas, estes traumas estão alojado no inconsciente das pessoas sem que elas tenham consciência disto. Posso relatar um que me foi contato pelo próprio paciente. “Ele tinha uma dor em uma das pernas e não se descobria o que era, depois de tentar descobrir pela medicina, nada ficou apurado, não existia razão para esta dor. Em uma regressão consciente descobriu-se que foi um trauma sofrido em uma vida passada, em um mergulho ficou com a perna pressa e isso causou a sua morte. Com a descoberta do fato, e trabalhando ele com o auxilio da terapeuta ele ficou bom.”
Podemos verificar que apesar dos traumas se instalarem em nos por algum motivo, nada esta perdido, a pessoa querendo e procurando ajuda tudo é resolvido, o trabalho dos terapeutas é de enorme ajuda.

Parto
O parto praticado hoje em dia pela medicina alopata causa um grande trauma ao bebe. Vamos raciocinar juntos, ele vive por nove meses em um ambiente escuro, silencioso, líquido, solitário e seguro. Na hora do parto ele é retirado, às vezes a força, com uma pitada de violência, vai para um ambiente barulhento, uma luz muito forte sobre ele, é pendurado de cabeça para baixo, leva um tapa, é cortado o seu cordão umbilical antes da hora, ou seja, antes dele parar de funcionar (um pouco depois do parto o cordão umbilical naturalmente para de funcionar, ele não é mais necessário e o bebe sente isso de forma natural. Sente também e ai interpreta como uma agressão, quando cortam o cordão umbilical ainda em funcionamento a sua ligação com a mãe e único meio de alimentação) é levado para longe de sua mãe o único ser que ele conhece. Os bebes são tratados como uma coisa, uma matéria qualquer e não como um ser que tem sentimentos e emoções.
Não há como qualquer ser não ficar traumatizado com tamanha violência, o bebe fica com um medo terrível de tudo o que esta acontecendo e é ingenuidade pensar que esta forma de parto não vá deixar seqüelas traumática nele.
O parto normal feito em ambiente silencioso, pouca claridade, na água e a mãe imediatamente colocando o seu filho no colo é o mais aconselhável para minimizar os traumas do nascimento. Caso não seja possível o parto na água, que o parto feito nos hospitais seja mais humano, em um ambiente silencioso, parto feito com calma, uma luz que não agrida o bebe, assim que nascer que vá direto para os braço da mãe por algum tempo, neste período corta-se o cordão umbilical e depois limpa-se o bebe, e que ele volte o quanto antes para os braços da mãe e permaneça sempre ao seu lado.
Os partos antigamente eram assim, feitos em casa em ambiente amoroso, silencioso e seguros.

Amamentação
Somos alimentados enquanto feto, pelo cordão umbilical, ao nascer só temos a boca para nos alimentar e dependemos de outros para fazer isso, dependemos de nossa mãe para continuarmos vivendo. È assim com a grande maioria dos animais da natureza.
Mais o ato da amamentação, alem de ser o melhor alimento para o bebe, suprindo e preparando o seu organismo para as agressões futuras é sobre tudo um ato de ternura, carinho e aconchego, que tramite segurança para o bebe e é o que ele mais precisa no momento, nesta nova vida. Tudo é novo e perigoso para o bebe, ele é um ser frágil e não sabe se defender, seu porto seguro é a mãe, é nela que ele se entrega para dar continuidade a sua existência.
O ato de botar a boca no seio, pegar os seios com as mãos, sentir o cheira da mãe, sua energia, seu carinho e principalmente seu amor, é fundamental para a sua formação em todos os seus aspectos, a sua boa formação física e psicológica precisa deste ato simples da mãe amamentar o seu filho.
Ha também o contato visual entre os dois, onde o bebe vai sentir o que a mãe esta transmitindo, se é amor, rejeição, indiferença (a mãe fica fazendo outra coisa e não da à devida atenção a criança no ato da amamentação, ver televisão, por exemplo).
Em o bebe não sendo correspondido no olhar, ele vai procurar olhar para mais longe e fixa seu olhar em um ponto qualquer, fixando a sua atenção deste momento de prazer para fora. Quando maior este bebe pode ter dificuldade em olhar as pessoas nos olhos e se relacionar.
O ideal é que o bebe tenha toda a atenção na hora da amamentação, sendo este momento único, a mãe deve se dar por inteiro ao seu bebe, fazendo carinho, olhando para ele, cantando e esquecer outros afazeres neste momento, deixar que acha a interação energética entre os dois, isso só leva alguns minutos. Sendo criado assim este bebe, quando maior ira ver o mundo com alegria e vai encará-lo de frente, sem receio.
Devemos observar também à hora certa do desmame. Que seria de um modo geral, mais não como regra, à hora em que os dentes do bebe começam a nascer.
Sabemos que a vida agitada muitas vezes não permite que a mãe trate corretamente o seu filho, mais esta opção existe é uma escolha da Mãe ou da mãe.

Choro.
O choro é a única forma do bebe, a criança se comunicar e cada choro tem o seu significado, quer fizer alguma coisa. Há o choro da fome, da dificuldade de dormir, da dor de dente, de ouvido, de que a criança quer algo, etc.
Devemos sempre atender ao choro de um bebe, ele quer se comunicar e não sabe fazê-lo de outro modo. As pessoas dizem para não atender o choro do bebe para ele não ficar mal acostumado e manhoso, dizem que ele esta fazendo chantagem conosco com este choro, para conseguir o que quer. Se pararmos para pensar na realidade estamos projetando no bebe aquilo que faríamos, o bebe não tem capacidade mental para tamanha façanha, este jogo de controle, este interesse maquiavélico de ter o que se quer ter a qualquer preço, usando a chantagem por exemplo. O bebe ou a criança quer é satisfazer suas necessidades reais motivadas pela sua vontade interior e só consegue o que necessita pedindo e só consegue se expressar através do choro.
O ato de não atender um bebe ou uma criança por muito tempo, causa danos terríveis a este pequeno e frágil ser. Ele passa por vários estágios enquanto chora, inicialmente é de uma real necessidade, de fome, por exemplo, ao ver que não é atendido já começa a ter outras percepções, de medo por estar sozinho e indefeso, (cadê minha mãe que esta sempre ao meu lado, ela foi embora e me deixou sozinha neste mundo, vou morrer). O medo vira pavor, ela esta aterrorizada e seu choro nesta hora são mais intensos, o bebe esta pedindo socorro com todas as suas forças, é a sua única opção para poder continuar a sua existência e ele não é atendido, não vem ninguém em seu socorro. O sofrimento é tanto que ele desiste se entrega a própria sorte, desiste da vida. As vezes ate desmaia de tanta aflição e os pais dizem; não falei que era manha, ele esta dormindo. Esta desistência do bebe a vida fica registrada em seu ser, em seu inconsciente e ele vai carregar isso pelo resto de sua vida, terá influencia na formação de sua personalidade, assim como todos os fatos vividos em sua gestação e infância.
Devemos estar sempre presente, junto do nosso bebe, nossa criança, sempre dando muito amor, carinho e atenção. Com isso a criança quando adulto terá grandes possibilidades de ser confiante nas relações e na vida.
A piraça que algumas crianças apresentam é fruto da criação em que foram submetidas, onde os pais chantageiam sempre as crianças para conseguirem o que os pais querem, usam os dramas de controle em seus filhos e eles correspondem com a piraça.

Sexualidade
O ato da amamentação é prazeroso para o bebe e para a mãe. O bebe se sente ao mamar relaxado e começa a sentir prazer em matar a sua fome e na segurança. A mãe também tem prazer porque o peito é uma zona erótica e quando o bebe mama excita a sua mãe e ela sente prazer em esta dando de mamar a seu filho.
Toda a nossa energia prazerosa percorre todo o corpo, se dirige e se fixa nas genitálias, é o canal de saída com a maior expressão para o prazer. Quando a criança esta com aproximadamente aos quatro anos, ela começa a sentir algum prazer em pegar no seu genital e na dos seus amiguinhos, sem maldade com uma enorme curiosidade e prazer. Com o tempo a curiosidade de pegar nas genitálias dos amiguinhos logo se desfaz e ela começa a pegar em sua própria genitália de forma mais particular, assim como os adolescentes e os adultos fazem ao se masturbar, sozinhos.
As crianças são educadas que este ato de pegar na genitália é sujo, perigoso, feio, malvado, pecaminoso, proibido, etc., ou os pais quando vêem isto acontecendo mudam o fogo de atenção dos filhos, evitam que as crianças tomem conhecimento e sintam a sua sexualidade, que é necessário para sua perfeita formação. Devemos deixar que isso aconteça naturalmente, esclarecendo e educando a criança sobre este assunto, esta é uma face em que a criança tem necessidade de conhecer o próprio corpo e as genitália é um canal de saída de suas emoções, de seus prazeres, logo esta curiosidade acaba.
Do modo que educamos as nossas crianças, não deixando que elas mesmas descubram a sua sexualidade, vai fazer com que a criança cresça reprimida, rebelde e tensa.

Dramas de controle.
O próprio nome já diz. As pessoas dramatizam as situações para conseguirem o que querem ter o controle de tudo e de todos. São padrões de comportamento que assumimos inconscientemente e foram gerados em nossa infância.
São eles.
Vitima – geralmente representado pela figura da Mãe – Culpa. A culpa é sempre dos outros (filhos, Deus, governo, pais, patrão, amigos, etc.). Ela se faz de vitima para conseguir o que quer. Exemplo; Estou tão doente e sozinha, preciso de dinheiro para poder me alimentar. Estou assim porque não tenho ninguém que olhe por mim.
Distante – geralmente representado pela figura do Pai – Carência. Foge dos conflitos, usa do ambiente físico para se isolar, coloca jornal no rosto, vão para o quarto, não conta o que sente. È distante porque não se conhece se sente frágil.
Critico – geralmente representado pela figura da criança – Errado. Acha e diz como as pessoas e as coisas devem ser. Eles têm síndrome de Deus, sabem tudo e dão solução para tudo. Não querem admitir que estão erradas em algo.
Intimidador – geralmente representado pela figura do irmão – medo. Não admiti que nada fuja a seu controle. È um mimado. È violento consegue as coisas através da intimação, fala alto, grosseiro, como se fosse brigar.
Estes padrões de comportamento que assumimos quando adulto refletem o modo como fomos criados e certamente iremos criar os nossos filhos. Assumimos um personagem e não uma personalidade, ou seja, vivemos a vida olhando para o externo sem dar importância ao nosso eu interior, das nossas reais vontades. O modo de ser do personagem, se reflete em crises ao longo da vida, infelicidade no casamento, no emprego, no bairro onde mora, etc.

Primeira infância ate os cinco anos.
Neste período a criança julga as informações externas pelo seu eu interno, as suas vontades, ela é verdadeira. Trabalha com as ondas cerebrais em estado alfa, È uma esponja, colhe todas as informações e a registra em seu inconsciente.
Um pouco mais adiante a criança começa a perguntar o por que. Nesta face, faz parte da vida da criança as figuras de autoridade, que são todas as pessoas e coisas (mídia, TV, radio, revista, etc.) que dão informação para ela.
O problema é que os adultos se relacionam com as crianças através dos seus próprios dramas de controle, passando para a criança estas crença sem saber que eles mesmos os tenham. Os adultos fazem isso como à única maneira que eles conhecem para controlar a criança, não foi educado corretamente para poder educar uma criança.
Cada adulto tem seu próprio drama de controle, sendo assim a criança recebe varias informações de controle diferente e ela aprende a se relacionar assim, com todos os tipos de dramas de controle.
A criança espelha o comportamento de quem esta próximo dela, seja a alegria, a tristeza, o nervosismo, etc.
Uma educação correta seria os adultos darem a atenção e incentivarem as características das crianças, não controlar-las com suas vontades. Por exemplo, a criança gosta de dança e os pais a colocam na natação ou numa academia de luta. Os adultos deveriam ouvir o que as crianças têm a dizer e respeitar as suas opiniões e não impor as suas próprias vontades. Os adultos fazem isso porque foram criados desta forma, através do controle, não sabem fazer de outra forma.
Não vamos explicar a fundo os pormenores das outras fases etárias, elas são; dos cinco aos doze anos, dos doze aos vinte, dos vinte aos trinta e assim por diante. Todas são muito importantes para a formação da personalidade ou do personagem das pessoas.
Para esclarecer o que é um ‘personagem’; é quando uma pessoa vive sem dar ouvido a sua vontade interna, ele foi sempre reprimido, a pessoa vive um personagem moldado pelo externo, pela forma que foi criado dando valor ao material e as regras ditadas pela sociedade, usando os dramas de controle para conseguir o que quer, tentando controlar pessoas e eventos. Importante ressaltar mais uma vez que nos não temos consciência disto, esta em nosso inconsciente.

Adaptação.
Nos temos uma capacidade em adaptarmos ao mundo em nossa volta e reverter ou esquecer por tudo o que já passamos, dos traumas, dos medos, etc. Dar a volta pro cima como diz o ditado.
Tem uma frase interessante de diz ‘Não interessa o que fizeram com a sua vida, interessa o que você vai fazer com o que fizeram de sua vida. ’ Sempre a decisão e a atitude são nossas.
Todos nos sofremos algum tipo de trauma em nossa vida, incluindo o período da gestação, somado a isso somos educados de forma a valorizar o externo e a controlar a tudo e a todos, criando a nossa personalidade ou o personagem. Fazemos determinadas coisas, temos determinados conceitos e atitudes que são diretamente influenciados pelo nosso inconsciente e nos nem percebemos esta influencia.
È muito importante que as pessoas conheçam todo o processo que expomos acima, assim saberão avaliar com mais propriedade como anda a sua personalidade ou o seu personagem e começar a trabalhar no sentido de descobrir as suas reais necessidades, o que realmente queremos da vida e para isso o papel do terapeuta é de grande ajuda. O terapeuta nos ajuda a entender o que nos aconteceu, a entender nossos traumas e com eles entendidos e analisados, a tirar do nosso inconsciente estes arquivos que estão nos prejudicando de alguma forma. Nos ensinam a olhar a vida, os acontecimentos, as pessoas de outra forma e a seguir em frente tendo como base a nossa real vontade e ela esta dentro de nos, só temos que ouvir nosso eu interior.
A meditação Rashuah, que nos ensina a trabalhas os cincos corpos; físico, energético, emocional, mental e intuitivo é a melhor técnica que conheço para que possamos estar sempre vivendo a nossa personalidade, estarmos sempre ciente das nossas reais vontades, sempre de bem com nos mesmo e com todos a nossa volta.

Um forte abraço a todos e ate à próxima.
Jorge Sobrinho

O TEMA DA MEDITAÇAO FOI MEDITAÇAO

Escrita em 07/05/2008

No sábado dia 26/04/2008 no clube de meditação do Instituto Rashuah, o Mestre Sergio deu como tema para a meditação, “A importância da meditação e o que ela significa para cada um.”
De um modo geral todos reafirmaram a importância da meditação para o autoconhecimento, onde modificamos as nossas fraquezas e potencializamos as nossas virtudes.
Me veio muita coisa que na hora não deu para falar, elas ainda estavam sendo processadas em meu cérebro consciente. Agora, depois de tudo processado venho contar como foi a minha meditação, que na realidade foi à lembrança de todo o meu percurso dentro do Instituto.
Tudo começa com o curso de meditação é lógico e em seguida com a freqüência no clube de meditação que é de vital importância para o crescimento e entendimento das meditações, onde o meditante tira as suas duvidas com o mestre Sergio e aprende muito com as meditações dos outros participantes, também no clube reforçamos os nossos entendimentos com a filosofia Rashuah.
Inicialmente fazemos muita limpeza de inconsciente e treinamos o nosso contato com nosso interior, nossa intuição, aprendemos a ouvi-lo com mais clareza. Depois começamos a trabalhar traços de nossa personalidade que precisam ser modificadas e isso é um longo caminho. O mais incrível da meditação Rashuah é o contato que fazemos com o nosso eu interior, onde temos ao nosso dispor uma fonte de sabedoria ilimitada que nos aconselha em qualquer questão, nos orienta e nos protege. O trabalho de aperfeiçoamento do nosso modo de ser em relação a nos mesmo, ao outros e ao mundo que nos cerca é interminável, interminável no sentido de que a nossa evolução é feita por estágios e quando terminamos um tem outro degrau a ser subido.
Após este primeiro estagio, temos a oportunidade de continuar com meditações mais direcionadas e profundas e estamos pronto para fazer outros cursos; O das respirações Rashuah que é o modulo dois, o modulo três e o quatro, onde nos aprofundamos dentro da filosofia Rashuah e em nosso autoconhecimento, sempre através da meditação.
O autoconhecimento é à base de todo o trabalho da medição, onde aprendemos a olhar para dentro de nos mesmos e trabalhar o que tem que ser trabalhado e com a pratica a ficarmos sempre sem estado meditativo, no nosso dia a dia.
Na meditação Rashuah alem de trabalhar a nos mesmos, podemos depois do quarto modulo, fazer o trabalho de “Meditação de ajuda”, onde ajudamos as pessoas e outros tipos de ajuda ao planeta e seus habitantes.
Como vocês podem ver é bem gratificante este simples ato de meditar onde resolvemos todas as nossas questões (relacionamentos, dinheiro, emprego, quais os pontos da personalidade que se tem que trabalhar, etc.) com nos mesmo, as respostas estão dentro de nos e não fora.
Aproveito a oportunidade para agradecer aos Mestres Vera e Sergio pelo aprendizado da filosofia Rashuah, sabendo da importância que foi conhecer e agora ser um modesto membro do Instituto Rashuah, onde através das técnicas pude me encontrar comigo mesmo.
Sansy Moi.
(Amor, respeito e gratidão)